Memória
e Identidade
Por Daniela Santos
A escola cumpre papel essencial de reafirmação da identidade individual e coletiva. Segundo Ecléa Bosi, em sua obra Memória e Sociedade, lembrar não é reviver, mas “re-fazer”. É pela reflexão de outrora que compreendemos o momento atual cujo sentimento revela sua reaparição do feito e do ido e não de sua repetição. Nós somos herdeiros de muitas histórias, temos o dever de resgatá-las a fim de dar a nossa vida maior compreensão de nós mesmos.
A partir do momento em que a produção cultural da escola caminha em direção ao futuro sem olhar para o passado, inicia o apagamento de sua identidade afetiva, uma vez que todo edifício que perdure por gerações e gerações preocupou-se em valorizar sua base. Não recordar ou nunca ter tido contato com a fundação histórica da escola é fadá-la à ruína.
Dado ao exposto, faz-se urgente que possamos nos mobilizar com a finalidade de reaver as memórias da nossa escola, ao passo que reafirmamos a nossa própria identidade. Será nessa busca pelo passado que nossos fios se entrelaçam, originando uma história muito mais instigante.
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