sábado, 23 de junho de 2018

Crônica: A Menina que sofria Bullying


A Menina que sofria Bullying

Por Gustavo Busch Viana, 7º B
Ilustração: Gabriel Silva, 7º B

 Em uma escola havia uma menina chamada Raquel, com traços indígenas, pele avermelhada, olhos castanhos, cabelos negros, seu peso era um pouco acima do ideal e mais baixa do que as garotas de sua idade, por isso ela sofria bullying. Era uma pessoa que se inferiorizava por causa de seu peso, pensava que as pessoas magras eram mais bonitas e inteligentes, se via como uma pessoa feia, havia pensado em se matar, mas lembrou de seus familiares, para ela, os únicos que se importavam com ela.
 Quando Raquel foi ao primeiro dia de aula já sofreu bullying, praticamente por toda a sala, o porquê disso é que as pessoas não aceitariam seu peso. A primeira pessoa que de imediato apontou o dedo para Raquel era Angélica, começou com piadas sem graça, logo em seguida a ridicularizá-la e assim foi até a agredir fisicamente.
Um dia Raquel conheceu Maria que sofria com a mesma coisa que ela, imediatamente viraram melhores amigas, isto fez com que Raquel não ficasse se achando inferior e se deu ao máximo possível aos seus estudos para ser uma pessoa muito importante, logo seu boletim se encheu de dez e as pessoas começaram a caçoar ainda mais dela pois teriam inveja de como era inteligente, ainda mais quando ela teve que colocar um óculos e um aparelho, sem demora começaram a chamar Raquel por ainda mais apelidos de mau gosto como quatro olhos, dentes de vidro... 
 Raquel ignorou seus colegas e já teria se decidido ser médica quando crescesse.  Não parava de estudar, devorava livros de ciências, matemática, português. Ela sempre tinha o pensamento que iria ser médica para cuidar das pessoas que necessitam de ajuda. Maria admirava Raquel por seu esforço para realizar seu sonho de dar assistência aos outros. Superou o bullying, os familiares a apoiavam, sua amiga a aplaudia, tudo isso contribuiu para essa grande realização. Era feliz. Cada vez absorvendo mais conhecimento, deixando de ser ansiosa. Cresceu, fez mais de quatro cursos incluindo inglês, espanhol, farmacologia e a tão sonhada medicina. Tirou seu diploma alegremente, pois ia realizar seu sonho de infância. Começou seu trabalho no hospital, todos lá a respeitavam. Certo dia viu Angélica no hospital, descobriu que ela sofria de câncer de mama em um estado avançado. Raquel não sentia raiva a ajudou pois tinha que cumprir o seu dever e assim fez, acompanhou seu tratamento até ser curada, e muito agradecida, aquela menina que a fizera sofrer na juventude, pediu para Raquel tomar café em sua casa, lá conheceu o irmão dela. Um homem simples e honrado, os dois se apaixonaram, depois de um tempo casaram-se. Tiveram duas filhas, Ana Paula e Judite. A família perfeita. Eram muito felizes, ela as crianças e seu marido. Assim se deixa a mensagem:  nunca pratique bullying com alguém afinal você não sabe quem a pessoa será e o que pode lhe ajudar. 

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